Não digam!
O governo agora começa a admitir que haverá sim cumulatividade na Reforma Tributária; mas, nos tranquilizam…será “cumulatividade para a frente”, como se isso a tornasse menos cumulativa.
O discurso da cumulatividade plena sempre foi um desejo inatingível.
Haverá cumulatividade para a frente, vinda de trás e de todos os lados, inclusive a cumulatividade implícita dos IVA’s que seus defensores relutam em admitir.
A enxurrada de créditos acumulados que advirão da reforma agravarão sobremaneira essa cumulatividade.
Ela é inevitável. Sempre.
Mas em realidade, a ascenção da não-cumulatividade em mandamento imperativo adquiriu esta auréola de santidade por força da manipulação da opinião pública para aprovar a reforma tributária.
Não quer dizer grande coisa. O que interessa é a carga tributária efetiva, sua incidência e seus custos acessórios. O resto é detalhe.
Agora a verdade aparece, e haverá muito ranger de dentes.