As medidas no campo das finanças públicas na segunda metade dos anos 80 e ao longo dos anos 90 foram determinantes para o processo de estabilização econômica do Brasil. A criação do regime de superávit primário foi a principal ação para dar credibilidade às contas públicas e para controlar o endividamento. Por conta disso, o país obteve uma melhora em sua avaliação pelas agências de risco. O Brasil obteve o “grau de investimento” em 2008 e isso atraiu recursos de investidores estrangeiros e reduziu o custo de captação de recursos externos. Hoje o Brasil pode perder o selo de bom pagador dado pelas agências internacionais de risco por conta da deterioração das contas públicas. Começamos a andar para trás no governo Dilma, que atuou de forma negligente na esfera financeira. A duras penas o país avançou na gestão orçamentária, mas a má gestão do atual governo fez o país retroceder e vai impor um enorme custo social.
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Publicado pelo portal G1.