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Um imposto do tipo CPMF no lugar do INSS das empresas seria um passo para o Imposto Único

O deputado Luiz Carlos Hauly, um especialista em impostos, vai compor a Comissão de Reforma Tributária criada por Eduardo Cunha e irá defender a recriação da CPMF no lugar dos 20% da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos. A iniciativa é positiva e pode ser um ponto de partida para o Imposto Único.

Sou contra a CPMF como mais um imposto, mas ela é bem-vinda se for usada para começar a substituir vários dos atuais tributos até a implantação do Imposto Único como proposto na PEC 474/01 (cria o Imposto Único Federal), cuja petição pode ser assinada clicando aqui. A medida de Hauly seria o embrião para isso e já teria grande impacto sobre a atividade produtiva. Atualmente o INSS tem peso de pouco mais de 14% sobre os preços dos bens e serviços que consumimos. Um Imposto sobre a Movimentação Financeira (IMF) com alíquota de 0,25% no débito e no crédito de cada lançamento na conta corrente bancária, suficiente para gerar a atual arrecadação do INSS sobre a folha de pagamentos, faria esse ônus cair para menos de 1,4%. Veja abaixo o efeito dessa substituição em alguns produtos selecionados.

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