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Em sintonia com a indústria digital


A economia mundial está cada vez mais integrada e a dimensão dos mercados se amplia de modo extraordinário. A competitividade entre os países ficou mais atrelada à especialização. Economias como a dos Estados Unidos, Europa e Japão ampliaram a concentração da estrutura produtiva global na fase de projeto dos produtos. A China e a Índia se tornaram, respectivamente, a fábrica e o escritório do planeta por conta do baixo custo com mão de obra. A Rússia se tornou um grande ator internacional em função de suas grandes reservas de recursos naturais e pela base tecnológica desenvolvida durante a Guerra Fria.

Ao Brasil restou o papel de principal fornecedor de produtos de baixa tecnologia para o resto do mundo, como minério de ferro e soja em grão. Por conta dessa situação, seguimos com mísero 1% de participação no comércio internacional. Estamos à margem das cadeias globais de valor, nicho que compreende bens e serviços com elevado grau de absorção tecnológica e que movimenta mais de US$ 20 trilhões por ano, ou 60% do comércio mundial.

Muitos países emergentes se especializaram em bens de média e de alta tecnologia. Essa deve ser uma diretriz para o Brasil, que deve passar a investir em projetos voltados à inovação que coloque a economia nacional na era que se convencionou chamar de INDÚSTRIA 4.0, ou indústria digitalizada. A atuação da Finep - Inovação e Pesquisa que tem papel estratégico nesse sentido, será fundamental para reposicionar o país frente ao resto do mundo.

#ciencia #Comentáriosdomomento

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