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Retomada do crescimento e reforma tributária


A economia brasileira começa a dar alguns sinais de reversão de uma recessão severa que já dura 11 trimestres. Nesse período a economia encolheu mais de 8% e hoje cerca de 13 milhões de trabalhadores estão desempregados.

Alguns segmentos dão sinais positivos de que a crise pode ter chegado ao fim. O de agronegócio terá safra recorde, o automobilístico começa a normalizar estoques e o de bens não duráveis registra aumento de consumo. O setor industrial de um modo geral registra cerca de nove segmentos que estão esboçando reação. Soma-se a tudo isso a manutenção da inflação em um patamar relativamente baixo, o que tem efeito positivo sobre a renda.

É cedo para afirmar que a economia brasileira retomou um ritmo firme de crescimento, mas tudo indica que a situação parou de piorar. Aos poucos aumentam a confiança do consumidor e das empresas. No atual cenário é hora de retomar as reformas estruturais.

É importante que a sociedade esteja engajada em levar adiante algumas reformas cruciais como a previdenciária e a tributária. Elas são necessárias para que o crescimento se dê de modo sustentado.

Em relação à reforma tributária cabe destacar a proposta do deputado Luiz Carlos Hauly, que tem como principais mudanças a unificação de nove tributos em um e a criação de um Imposto sobre Movimentação Financeira (IMF). Não é o projeto ideal para o país, mas ela é importante como ponto de partida para começarmos a mudar nosso caótico sistema de impostos, que trava de modo severo o setor produtivo e o potencial de consumo no país.

É preciso retomar o crescimento. É preciso criar empregos. É preciso avançar na reforma tributária.

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