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De R$ 7 bilhões disponíveis para inovação na Finep, 6% foram contratados em 2017


A Finep, financiadora ligada ao MCTI (ministério de ciência e tecnologia), possui R$ 7 bilhões disponíveis para projetos privados de inovação no Brasil, mas somente R$ 450 milhões foram contratados até maio, diz o presidente Marcos Cintra.

"Neste mesmo período do ano passado, tínhamos [emprestado] R$ 1,3 bilhão", afirma Cintra.

Além do quadro econômico negativo, que desestimula a demanda por crédito, o uso da TJLP, hoje em 7,5%, tem um impacto negativo, segundo Cintra.

Somada ao spread da própria Finep, que varia de 1,5% a 5%, e às fianças bancárias, a taxa sobe para até 16%. "O mercado de inovação de longo prazo não comporta uma taxa tão elevada."

Há duas propostas nas mãos do ministro do MCTI, Gilberto Kassab, para tornar o crédito mais atrativo, diz Cintra.

A primeira é passar a indexar os empréstimos da financiadora à TR, hoje em 2%.

A outra é que o FNDCT (fundo do setor) deixe de ser contábil e se torne financeiro.

"Hoje, a receita não alocada ao orçamento não é capitalizada. Ela fica na Conta Única do Tesouro para fazer superavit primário." Em 2017, a Finep prevê arrecadar R$ 4 bilhões para projetos cujos recursos não serão reembolsados. Desse montante, só R$ 650 milhões, ligados a contratos anteriores, deverão ser liberados, diz ele.

"Nos últimos 15 anos, foram arrecadados quase R$ 70 bilhões e liberados só R$ 20 bilhões. Se os recursos tivessem sido capitalizados, o fundo teria um saldo de mais de R$ 40 bilhões."

Outra proposta é tornar a Finep uma instituição financeira, o que lhe permitiria captar no mercado ou no exterior, afirma Cintra.

Matéria completa no site da Folha. PDF da matéria completa.

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