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Imediatismo na veia

O Governador Renato Casagrande reconhece o óbvio: a reforma tributária vai reconcentrar a atividade econômica nos estados ricos e fazer os menores estados produtores perderem arrecadação.


Qual é a solução proposta?


Uma transição longa, ou seja, empurra o problema com a barriga para futuros governantes e, antes disso, imediatamente, aproveitam os recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional custeado pela União, que terá 45 bilhões disponíveis agora.


O futuro a Deus pertence.


O IPEA estimula esse pensamento ao fazer projeções fantasiosas, mostrando que em décadas todos ganham… Oxalá…


Mas esquecem de dizer que o cenário positivo no futuro ocorrerá pelo crescimento econômico previsto, e não pelo novo modelo tributário.


E aí reside o perigo.


Essa discussão injeta discórdia na Federação… ricos contra pobres.


Até o separatismo entrou na briga.


Nada garante que esta reforma tributária estimulará um maior crescimento econômico. Nada mesmo.

Chego a pensar que poderá desestimular o crescimento por causa do mar de incertezas no qual seremos lançados na próxima década.


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