Que nojo!
Cada dia mais enojado com a política e os políticos brasileiros.
Estamos criando um Milei que logo surgirá no Brasil. Será inevitável.
A composição de governo e distribuição de ministérios, mais e mais ministérios, não guarda correlação com competência ou espírito público.
Negociações espúrias abertamente interesseiras abundam nos jornais descaradamente.
Tudo por votos no Congresso, que por sua vez acha-se dominado por clãs familiares. Pai, filhos, genros, sobrinhos compartilham o controle da máquina pública.
Os jornais mostram hoje um deputado, com irmã senadora, e que tenta colocar a mãe em importante cargo público. Há famílias inteiras penduradas em funções de governo.
Ministros colocam esposas e cunhados em tribunais de contas, vitalícios.
Chega, chega. O eleitor tem liberdade apenas para votar e depois vira escravo de seu candidato.
Haverá esperança? Espírito público desapareceu no Brasil, e a política virou profissão. E quem não entra no jogo é expelido rapidamente.
A mais lucrativa de todas é ser dono de partido, como era ser dono de cartório. São estruturas patrimoniais hereditárias e financiadas por bilhões de nosso dinheiro.
Há ex-condenados e ex-presidiários nos mais altos cargos da República, e a cada dia que passa mais se descobre sobre os descaminhos praticados por nossos gestores, como essa farsa burlesca da venda e recompra de joias.
A corrupção é festejada com a liberação de criminosos confessos, vide RJ.
A cada dia mais concordo com Ruy Barbosa sobre a vergonha de ser honesto neste Brasil.