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Sem choro nem vela

O sequestro do orçamento público e a compra de votos no Congresso, que isto permite, ultrapassaram qualquer limite razoável.

Se as emendas parlamentares alcançarem quase R$ 50 bilhões, algumas de execução obrigatória, quase um quinto do orçamento discricionário do governo estará nas mãos de parlamentares.

Mas, dirão, não compete ao Parlamento definir o orçamento?

Sim, sim, mas à instituição Parlamento, e não individualmente a cada parlamentar.

A diferença é brutal.

No primeiro caso qualquer parlamentar propõe emendas e elas serão votadas pelo Plenário, e aceitas ou não coletiva e democraticamente.

No caso das famigeradas emendas parlamentares, as escolhas são individuais ou de grupos formados, são consideradas “direitos” dos deputados e senadores enfiarem no orçamento e no bolso da viúva o que bem entenderem.

Assim esse país não pode dar certo. Nunca dará sem uma reviravolta.

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