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Marcos Cintra

Haddad e o PT criam um sistema tributário caro e sob encomenda


Aconteceu com o IBS e a moda está pegando no Imposto de Renda.


Tributação exige clareza, regras gerais e segurança de conceitos: tudo certo, escrito e cristalino, como a CPMF que o ministro já defendeu.


Mas….o IBS/CBS tem 16 alíquotas para casos especiais e tributação feita sob encomenda para centenas de grupos e produtos selecionados.


Agora, também o imposto de renda passará a ser sob encomenda, tailor-made, com alíquotas e regimes diferenciados por conceitos subjetivos como pobres, ricos e super ricos.


Mais confusão, elisão e sobretudo estímulo à evasão.


Sem números, custos ou cálculos de impacto o que era para ser um comunicado de austeridade fiscal virou na TV um show de demagógica pirotecnia tributária.


O ministro Haddad, no tempo de academia, defendeu um tributo sobre movimentação financeira, no estilo do que acabou sendo a CPMF.


Por que Haddad não retorna a este leito de simplicidade, transparência e também progressividade, como inclusive defendeu a musa do PT Maria da Conceição Tavares, e acaba com esse festival de casuismos e conceitos nebulosos que estão disparatando a credibilidade do Brasil e nos jogando num mar de incertezas?

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