Aconteceu com o IBS e a moda está pegando no Imposto de Renda.
Tributação exige clareza, regras gerais e segurança de conceitos: tudo certo, escrito e cristalino, como a CPMF que o ministro já defendeu.
Mas….o IBS/CBS tem 16 alíquotas para casos especiais e tributação feita sob encomenda para centenas de grupos e produtos selecionados.
Agora, também o imposto de renda passará a ser sob encomenda, tailor-made, com alíquotas e regimes diferenciados por conceitos subjetivos como pobres, ricos e super ricos.
Mais confusão, elisão e sobretudo estímulo à evasão.
Sem números, custos ou cálculos de impacto o que era para ser um comunicado de austeridade fiscal virou na TV um show de demagógica pirotecnia tributária.
O ministro Haddad, no tempo de academia, defendeu um tributo sobre movimentação financeira, no estilo do que acabou sendo a CPMF.
Por que Haddad não retorna a este leito de simplicidade, transparência e também progressividade, como inclusive defendeu a musa do PT Maria da Conceição Tavares, e acaba com esse festival de casuismos e conceitos nebulosos que estão disparatando a credibilidade do Brasil e nos jogando num mar de incertezas?