Quando Pablo Marçal me fez o honroso convite para compor sua equipe de governo, uma luz de esperança imediatamente se acendeu em minha mente. São Paulo não está numa boa situação financeira, apesar do que dizem os discursos oficiais. Embora tenha dinheiro em caixa, a cidade enfrenta uma situação patrimonial muito ruim.
Há um passivo a descoberto de mais de 80 bilhões de reais, o que equivale a quase o orçamento anual da cidade. Além disso, há um desequilíbrio atuarial, referente ao dinheiro destinado ao pagamento de pensionistas e aposentados, que ultrapassa 200 bilhões de reais, o que pode comprometer a solvência da cidade no futuro para com esses beneficiários. A luz de esperança surgiu porque, embora eu conheça esses problemas, tendo sido vereador por duas vezes na cidade de São Paulo e secretário municipal em algumas ocasiões, sei que São Paulo possui um instrumento que pode colocá-la entre as cidades mais ricas do ponto de vista financeiro em toda a América Latina.
Esse instrumento tem sido mal utilizado pelos gestores públicos, mas, com a liderança de Pablo Marçal — um prefeito jovem, dinâmico, corajoso, inovador e moderno —, poderá ser corretamente aproveitado. Assim, teremos recursos suficientes para atender todas as demandas da cidade de São Paulo, que, infelizmente, não estão sendo entregues.