Alguns dos grandes prejudicados na Reforma Tributária, como vários governos estaduais e municipais, continuam caladinhos, deixando o barco correr.
E há lógica nesse comportamento.
Afinal, por que brigar com o governo federal?
Estão quase todos precisando de recursos imediatos …
…e os efeitos destrutivos da reforma tributária ocorrerão com impacto máximo daqui a cinco ou dez anos… até lá que outros resolvam o problema.
Que se lixem.
São Paulo é o arquétipo dessa atitude que pode comprometer a liderança econômica do Estado, que perderá tração como locomotiva do país.
Apenas Goiás tem tido a coragem de falar alto, tentando demonstrar os mitos que contaminaram a opinião pública e o imediatismo e oportunismo de nossos dirigentes.
Oxalá nossos políticos olhassem mais para a frente.
O imediatismo é a vitória de hoje que vai alimentar as frustrações de amanhã.