Loucuras tributárias
- Marcos Cintra
- 7 de out.
- 1 min de leitura
Vejam nas mãos de quem nós estamos:
Em entrevista, um alto funcionário da Receita Federal declarou:
“A reforma tributária poderia ser muito mais incisiva. Por exemplo, no mundo ideal, deveria ser revogada a isenção sobre lucros e dividendos distribuídos.”
E o lucro das empresas seria tributado em 34%, mais a alíquota sobre dividendos: 10%, 15%, 20%, certo, sabichão?
Melhor seria o governo desapropriar todas, pois com 20% sobre 34% já seria o sócio majoritário.
Outro trecho sobre o imposto mínimo, o novo IRPFM:
“Uma alíquota mínima de 10% é muito menor do que a forma como se tributa em outros países, inclusive lucro de dividendos [...] A gente está ainda num nível inferior ao que é praticado nos demais países, exceto paraísos fiscais.”
Digo eu: esse IRPFM é um puxadinho burocrático inexplicável. Por que não criar um flat tax sobre o lucro contábil de 10%, 20%, 30%, ou o que o Congresso aprovar, e simplificar a vida de todos?
Vejam o que este alto burocrata afirma, indicando enorme complexidade adicional do IRPFM:
“No momento que se estabelece uma alíquota mínima com um teto, com uma barreira vinculada à tributação da pessoa jurídica, sou obrigado a fiscalizar as duas entidades, pessoa física e pessoa jurídica.”
É muita loucura o que estão fazendo no nosso sistema tributário! Procuram o mais fácil para arrecadar rápido e deixam a sujeira debaixo do tapete para outros limparem.







