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Marcos Cintra

Uma alegoria inexistente

O Globo de hoje colocou sua comissão de frente para criar um carnaval: Merval e Miriam comandam a ala da Direita Dividida.


Os passistas fazem de tudo para criar factoides, imaginando divisões entre Bolsonaro, Caiado e Marçal.


Em primeiro lugar, não existem divisões na direita nem remotamente semelhantes às da esquerda, que são profundas e até mortais, como os trotskistas, leninistas, maoístas e não sei mais o quê.


Se Marçal grita "comunista", é a mesma coisa que Boulos gritar "fascista", ou Miriam Leitão gritar "extremistas". E daí? Cada um apela de seu modo, todos evidentemente exagerados.


Miriam Leitão adoraria ser a diva inspiradora da Faria Lima, mas, como não a conquistou, a chama de “elite inculta”. E diz que a direita extremista coloca em risco o projeto de país.


Sim, coloca em risco o projeto de país que está em curso e que está destruindo o Brasil, como ela mesma descreve.


Merval ataca de forma mais sofisticada. Quer nos fazer crer que há divisões profundas na direita, infiltrada por extremistas como Marçal.


Curioso, no afã de vilipendiar a direita, Merval contradiz sua tese divisionista. Deve ter passado despercebido, pois escreve ser Marçal “da mesma laia de Bolsonaro”.


Não há divisão na direita. Pensam iguais. O que não impede que erros sejam cometidos por decisões incoerentes, como o apoio de Bolsonaro e de Tarcísio a Ricardo Nunes.

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