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Hora de começar a colocar as contas em ordem


Entre 2011 e 2015 o governo federal zerou alíquotas de impostos para setores específicos e R$ 327 bilhões deixaram de entrar nos cofres da União. No BNDES os empréstimos passaram de R$ 40 bilhões para R$ 455 bilhões entre 2009 e 2015, com juros subsidiados para as empresas que vão custar para o Tesouro R$ 97,5 bilhões apenas entre 2015 e 2018. Nada disso conseguiu alavancar a economia, muito pelo contrário estamos ladeira abaixo por conta da fragilidade financeira do orçamento federal causado por essas medidas. As contas federais, que vinham registrando saldos positivos há mais de 10 anos em 2013, ainda que em decorrência de manobras contábeis a partir de 2009, vêm fechando no vermelho desde 2014, quando o rombo foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015 o déficit foi de R$ 115 bilhões e este ano será de mais de R$ 170 bilhões. Para 2017 a previsão é de um saldo negativo de R$ 139 bilhões. Tudo isso fez a dívida pública líquida da União avançar 10 pontos percentuais em relação ao PIB em apenas 2 anos, de 34% em 2013 para 44% em 2015.

As desonerações e os juros subsidiados para setores específicos e empresas selecionadas a dedo pelo Planalto arrebentaram com as contas públicas, mas há outras causas que contribuíram para isso. Há bilhões de reais desviados dos cofres da União pela corrupção, outros bilhões foram absorvidos pela distribuição generosa de regalias para o funcionalismo público e mais alguns bilhões foram consumidos pela gestão temerária na Previdência, cujo déficit é explosivo.

O desafio agora é colocar a casa em ordem. O PT destruiu a economia do país e a conta chegou para todos, sendo o desemprego o efeito mais perverso de sua política econômica e de seu projeto de perpetuação no poder.

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